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AVENIDA BRASIL
Avenida Brasil, nada mais perfeito para se retratar uma cidade, de um tempo. José Terra é tudo isto, ou seja, povo, cidade e um viajante do tempo, que, com sua sensibilidade apurada, transporta para a palavra escrita o que seus olhos vêem ao longo de tantas estradas e avenidas.
Cada poesia é um painel sem retoques do nosso mundo, do nosso dia-a-dia, sempre nu e cru.
Este livro é o retrato de um povo, é a poesia genuinamente carioca, brasileira, escrita por um genuíno brasileiro que é José e é Terra.
Avenida Brasil é um corredor de passagem, é entrada e saída rumo a emoção.
Carioca, José Terra escreveu seu primeiro poema aos 14 anos e nos anos 80, já formado em eletrotécnica, participou de diversos movimentos literários, como o grupo "Verbo Encarnado" (pesquisa literária e realização de eventos), "Passa-na-praça-que-a-poesia-te-abraça"(promovia recitais em praça pública), C.A.O. - Comunidade Antiócio(grupo social-comunitário de São João de Meriti) e um grupo independente, sediado na UERJ, com recitais periódicos no Instituto de Filosofia e Letras.
Presença frequente nas extintas Casa da Poesia, na cidade do Rio de Janeiro e na Fera da Poesia Independente, na Cinelândia, Terra tem dois Livros inéditos: Trajetória e A Voz do Poema.
Morador de São Gonçalo, cidade que escolheu para viver, José Terra é um dos fundadores do G.A.R.I.M.P.O. - Grupo de Arte, Resistência e Informação Poética, sediado nesta cidade.
Recentemente foi premiado com o segundo lugar no concurso do SESC de Niterói, com o terceiro lugar no concurso Hilton Vargas da Associação Niteroiense de Escritores; recebeu uma menção honrosa no terceiro Prêmio Silvestre Mônaco de Poesia da Livraria Ideal, em Niterói, e com o terceiro Lugar no concurso Poetas Alucinantes em Alcântara. Além disso, participou do projeto "Poetas de Nossa Terra", promovido pela Universidade Salgado de Oliveira, SESI e A Prefeitura de São Gonçalo.
Membro da Academia Gonçalense de Letras Artes e Ciências (AGLAC), o autor teve trabalhos publicados nas revistas"Verso e Reverso" e "Um Bonde Chamado Desejo", e nas antologias do SESC e da FEUC, entre outras.